31 de jul de 2024 às 16:35
A empresa de telefonia móvel americana C Spire deixou de patrocinar a Olimpíada de Paris 2024 por causa da paródia da última Ceia feita por drag queens na abertura dos jogos.
“Estamos chocados com a zombaria da Última Ceia durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris. A C Spire vai retirar sua publicidade das Olimpíadas”, disse a empresa com sede no Mississippi em sua conta na rede social X no sábado (27), uma publicação que teve, até esta matéria ser publicada, mais de 9,4 milhões de visualizações.
O governador do Mississippi, Tate Reeves, disse em publicação na rede social X que estava “orgulhoso” da decisão da empresa e enfatizou que “Deus não será ridicularizado. A C Spire demarcou uma linha de bom senso e apropriada”.
Mais de 325 mil assinaturas exigem um pedido formal de desculpas
Mais de 325 mil assinaturas foram coletadas em duas campanhas, uma da plataforma CitizenGo, com mais de 191 mil assinaturas; e outra da Fundação Espanhola de Advogados Cristãos, com mais de 13 mil solicitações por um pedido formal de desculpas dos organizadores das Olimpíadas pela paródia da Última Ceia.
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O arcebispo de Malta, dom Charles Scicluna, secretário-adjunto do dicastério para a Doutrina da Fé, divulgou na rede social X que escreveu ao embaixador francês em Malta para expressar a “surpresa e decepção de muitos cristãos com o insulto gratuito durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2024” e encorajou outros a fazerem o mesmo.
“Claramente, nunca houve a intenção de desrespeitar qualquer grupo religioso. [A inauguração] buscou celebrar a tolerância da comunidade. Acreditamos que essa intenção foi cumprida. Se alguém se ofendeu, sentimos muito”, disse Anne Descamps, porta-voz de Paris 2024, em entrevista coletiva no domingo (28), segundo a agência de notícias Reuters.
O bispo de Winona-Rochester, EUA, dom Robert Barron, que já havia expressado sua rejeição à paródia da Última Ceia, lembrou naquele mesmo dia que é isso que o incomoda “que eles continuem a zombar do cristianismo.
“E se, em nossa cultura, as pessoas não ouvirem mais a história do Filho Pródigo, do Bom Samaritano, que não vejam mais a Última Ceia pelo que ela é, que não vejam mais Cristo Crucificado?”
“O que aconteceria se essas coisas desaparecessem da existência? Acho que a cultura sofrerá enormemente por causa disso”, disse o bispo em entrevista à Fox News.
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