Bispos caldeus rejeitam bênçãos a uniões homossexuais

Bispos caldeus rejeitam bênçãos a uniões homossexuais

Os bispos do Sínodo Caldeu publicaram uma declaração em 16 de julho rejeitando a bênção de uniões homossexuais e afirmando a necessidade de proteger as crianças do abuso sexual.

A declaração esclareceu a posição da Igreja Caldeia, uma Igreja Católica Oriental em plena comunhão com Roma, “em relação à união de duas pessoas do mesmo sexo”.

O sínodo reafirmou que a Igreja Caldeia não reconhece as uniões homossexuais como casamento, pois a forma legítima e correta de casamento é a que une um homem e uma mulher para formar uma família, como é a doutrina da Igreja Católica.

Sínodo da Igreja Caldeia 2024 em Bagdá, Iraque, em 16 de julho de 2024. Patriarcado Caldeu
Sínodo da Igreja Caldeia 2024 em Bagdá, Iraque, em 16 de julho de 2024. Patriarcado Caldeu

“O pacto matrimonial, pelo qual o homem e a mulher constituem entre si o consórcio íntimo de toda a vida, ordenado por sua índole natural ao bem dos cônjuges e à procriação e educação da prole, entre os batizados foi elevado por Cristo Nosso Senhor à dignidade de sacramento”, diz o Código de Direito Canônico.

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Em seguida, a declaração dos bispos caldeus rejeita firmemente a bênção de uniões homossexuais para “preservar a santidade do casamento” como um dos sete sacramentos da Igreja.

Patriarcado Caldeu. Patriarcado Caldeu
Patriarcado Caldeu. Patriarcado Caldeu

A declaração Fiducia Supplicans do Dicastério da Doutrina da Fé autoriza bênçãos “não-litúrgicas” de uniões homossexuais.

Recebida com grande polêmica dentro da Igreja, a declaração foi seguida de um esclarecimento no sentido de que a forma não-litúrgica da bênção não é um casamento, nem um endosso ou aprovação de relacionamentos homossexuais, mas “unicamente a resposta de um pastor a duas pessoas que pedem a ajuda de Deus”.

O sínodo dos bispos caldeus também enfatizou “a necessidade de proteger as crianças do assédio sexual e conscientizar os padres sobre seus perigos”, ao destacar a importância dos padres participarem de programas de proteção infantil e obterem a certificação da autoridade eclesiástica local.

FONTE: ACI Digital

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Ivaldo Lima

Graduado em Sistema para Internet e Comunicação Social, Radialista com especialização em Marketing Digital!
Graduando em Teologia Católica.
Pós-Graduação em Doutrina Social da Igreja e Ordem Social!