4 de jul de 2024 às 13:26
A Santa Sé vai publicar o documento orientador das discussões da assembleia final do Sínodo da Sinodalidade da Igreja na próxima terça-feira (9).
O Instrumentum Laboris, instrumento de trabalho em latim, para a 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, será apresentado em uma coletiva de imprensa pelo secretário-geral do Sínodo, cardeal Mario Grech, e pelo arcebispo de Luxemburgo, cardeal Jean-Claude Hollerich, relator-geral do Sínodo.
Apelidado de “Instrumentum Laboris 2″, o documento está em preparação desde o início de junho, quando cerca de 20 especialistas em teologia, eclesiologia e direito canônico tiveram uma reunião a portas fechadas para analisar relatórios sinodais de dioceses e comunidades religiosas.
O Instrumentum Laboris vai guiar as discussões na assembleia que se reunirá no Vaticano em outubro. O encontro de um mês é a segunda sessão de uma assembleia em duas partes do Sínodo da Sinodalidade. A primeira sessão foi feita em outubro do ano passado.
O Sínodo da Sinodalidade começou em outubro de 2021 e incluiu etapas de discernimento e discussão em vários níveis da Igreja, começando nas dioceses de todo o mundo.
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O encontro de outubro vai reunir bispos, padres, religiosos e leigos católicos de todo o mundo, escolhidos pelas conferências episcopais e pelo papa, para discutir temas incluídos no Instrumentum Laboris e preparar o documento final do sínodo.
Esse é o segundo Instrumentum Laboris do Sínodo da Sinodalidade. Um documento de trabalho semelhante de 50 páginas foi publicado no ano passado, antes da assembleia do sínodo de outubro de 2023.
A assembleia da Santa Sé do ano passado produziu um relatório de síntese de 41 páginas, e a assembleia deste ano deve votar um relatório final a ser enviado ao papa Francisco para consideração. Como acontece em todos os sínodos de bispos, o papa pode ou não levar em consideração as deliberações para produzir um documento.
A terceira fase do Sínodo da Sinodalidade, depois da “consulta ao povo de Deus” e do “discernimento dos pastores”, será a “implementação”, segundo os organizadores.
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