Arcebispo pede perseverança na oração diante do aumento da tensão entre as duas Coreias

Arcebispo pede perseverança na oração diante do aumento da tensão entre as duas Coreias

“A paz não pode ser alcançada com a lógica do ‘olho por olho’”, disse o arcebispo de Seul, dom Chung Soon-taick, diante do aumento da tensão entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul.

Os conflitos entre os governos de ambas as nações cresceram nas últimas semanas por causa do lançamento de mais de mil balões com lixo provenientes da Coreia do Norte, alegando que foi uma resposta ao envio de balões com críticas ao regime comunista enviados por ONG sul-coreanas.

A Rússia e a Coreia do Norte assinaram nos últimos dias um pacto de assistência mútua, caso um dos dois seja atacado. Por sua vez, a Coreia do Sul começou ontem (26) exercícios militares com forças do Japão e dos EUA.

“Embora a situação entre as duas Coreias possa parecer ruim, os cristãos não podemos cair no desespero. Ao contrário, é precisamente neste momento de crescente animosidade que a nossa oração pode iluminar o nosso tempo com maior luz”, disse o arcebispo, que também é administrador apostólico de Pyongyang, capital da Coreia do Norte.

Asia News informou que o arcebispo fez este apelo durante a missa celebrada na terça-feira (25), por ocasião do Dia de Oração pela Reconciliação e Unidade do Povo Coreano, que coincide com um novo aniversário do início da guerra que dividiu a península asiática.

Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram

Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:

Na sua homilia, dom Chung Soon-taick também exortou a não transmitir um legado de ódio às gerações futuras. “O próprio Jesus demonstrou que a paz não pode ser alcançada com a lógica do ‘olho por olho’. A paz só pode ser alcançada através do diálogo”, disse.

Ele recordou a história sul-coreana: “O nosso povo agarrou-se à esperança de superar a pobreza, que levou ao desenvolvimento econômico do nosso país, e à esperança de superar a ditadura, que nos permitiu alcançar a democracia”.

“Agora devemos nutrir uma nova esperança para superar as divisões. Esta esperança trará, sem dúvida, a verdadeira paz à Península Coreana”, disse ele, encorajando “a escolher o caminho do perdão e da reconciliação em vez do ódio e do ressentimento”.

As duas Coreias estão em estado técnico de guerra, uma vez que o conflito entre ambos os lados (25 de junho de 1950 – 27 de julho de 1953) foi suspenso com um armistício e não com a assinatura de um tratado de paz. A fronteira é uma faixa desmilitarizada com quatro quilômetros de largura.

FONTE: ACI Digital

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Ivaldo Lima

Graduado em Sistema para Internet e Comunicação Social, Radialista com especialização em Marketing Digital!
Graduando em Teologia Católica.
Pós-Graduação em Doutrina Social da Igreja e Ordem Social!