Após o governador João Azevêdo (PSB) vetar a medida da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) que permitiria o uso de fogueiras em áreas urbanas, o chefe do executivo estadual argumentou pontuando as preocupações com a saúde pública devido aos efeitos nocivos da fumaça.
Ele argumentou que a medida vai contra o interesse público, especialmente diante da alta demanda hospitalar devido a síndromes respiratórias, com taxas elevadas de ocupação em enfermarias e UTIs nas unidades hospitalares.
“Eu entendo que existe nessa questão das fogueiras uma questão cultural, isso é natural. Entretanto, a gente tem que entender que a por mais que a pandemia [de Covid-19] tenha sido debelada, ela não sumiu. E nós sabemos através dos relatórios médicos dos problemas que são causados pela fumaça para crianças com síndrome respiratória. Nós tivemos recentemente um surto muito forte, tivemos que abrir leito para atender crianças. Então, é a atitude responsável”, afirmou o governador.
A proposta de revogação foi aprovada pelos deputados estaduais, liderada pelo presidente da ALPB, Adriano Galdino. A proibição original tinha como objetivo evitar o agravamento de doenças respiratórias devido à fumaça proveniente da queima de madeira. Especialistas em saúde alertaram para os riscos sanitários associados à presença de fogueiras em espaços públicos.
Atualmente, tanto a Paraíba quanto a cidade de João Pessoa estão em situação de emergência de saúde pública devido ao aumento de doenças respiratórias comparado a 2023.
PB Agora
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