28 de nov de 2024 às 13:25
Shawn Carney, presidente de 40 Dias pela Vida, disse que, segundo informações de ex-funcionárias da Planned Parenthood, a maior multinacional de abortos do mundo, 75% das mulheres com aborto marcado não vão à consulta “quando estamos do lado de fora rezando”.
40 Dias pela Vida é uma iniciativa que nasceu nos EUA com o objetivo de rezar em frente aos centros de aborto e oferecer aconselhamento e alternativas às mulheres que, por vários motivos, planejam abortar seus filhos.
Atualmente está presente em mais de 60 países e faz duas campanhas de oração todos os anos. A segunda de 2024 terminou em 3 de novembro.
Carney falou ao The Daily Signal, sobre a importância destas campanhas e disse que uma das conquistas é que ex-funcionários de clínicas de aborto acabam entrando para o 40 Dias pela Vida.
Ela contou que essas pessoas lhe disseram que muitas mulheres decidem “não comparecer” às consultas de aborto quando voluntários pró-vida estão rezando fora das clínicas de aborto.
“Muitas delas não comparecem às suas consultas, de acordo com os ex-funcionários da Planned Parenthood”, disse Carney ao The Daily Signal. “Dizem que, de acordo com o número interno da Planned Parenthood, a taxa de ‘não comparecimento’ para abortos aumenta em 75% quando estamos lá fora rezando”, disse ela.
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Na entrevista publicada em 21 de novembro, Carney também criticou o Partido Democrata, cujos membros “estão transformando o aborto num sacramento e não querem qualquer regulamentação”.
“É por isso que vemos a FDA [Food and Drug Administration] fazendo coisas que nunca teria feito antes da reversão do caso Roe x Wade”, disse.
Entre as decisões mais recentes da FDA está permitir que farmácias de varejo vendam pílulas abortivas e estas possam ser enviadas às mulheres pelo correio.
Michael New, principal coordenador de 40 Dias pela Vida em Washington D.C., disse que “construir uma cultura de vida não é uma atividade de 40 dias por ano; é uma atividade que dura o ano todo.”
Os participantes, disse ele, “estão motivados a intensificar os seus esforços para a prevenção do aborto e para oferecer alternativas significativas e que afirmem a vida às mulheres, famílias e crianças”.
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