Papa celebra mil anos de são Bernardo de Aosta, padroeiro dos montanhistas

Papa celebra mil anos de são Bernardo de Aosta, padroeiro dos montanhistas

O papa Francisco falou hoje (11) sobre a hospitalidade e a paz de são Bernardo de Aosta, santo padroeiro dos montanhistas e viajantes alpinos que viveu há mil anos e deu seu nome à raça de cães São Bernardo.

São Bernardo, também conhecido como são Bernardo de Menthon, viveu de cerca de 1020 a 1081 no que hoje são os países da França, Suíça e Itália.

Padre e missionário em aldeias montanhosas, são Bernardo criou o grande hospício de São Bernardo para ajudar peregrinos a cruzar os montes Apeninos e fundou o instituto de vida consagrada conhecido como cônegos regulares da congregação hospitaleira do Grande São Bernardo.

Ao falar hoje (11) a membros dos cônegos regulares do Grande São Bernardo no Palácio Apostólico, o papa Francisco estar feliz em celebrar o fim do “ano jubilar do grupo dedicado ao centenário da proclamação de São Bernardo de Aosta como padroeiro dos montanhistas, viajantes e habitantes dos Alpes, e o nono centenário desde sua canonização e o primeiro milênio desde seu nascimento”.

 

O papa falou sobre os dons de pregação e hospitalidade de São Bernardo, em particular a “aventura caritativa” pela qual ele é mais conhecido: “cuidar dos peregrinos e viajantes que atravessavam os passos alpinos perto do Monte Branco – passagens que ainda hoje levam seu nome – para ir “da França e da Suíça para Itália e vice-versa, em viagens internacionais”.

 

 

 

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Ao dizer que alguns dos cônegos consagrados regulares são instrutores e guias de esqui nos Alpes, o papa baseou-se no simbolismo das ferramentas de um alpinista – a picareta de alpinismo e a corda – em seu discurso.

A primeira, para São Bernardo, “era a Palavra de Deus, com a qual soube atingir até as almas mais frias e endurecidas”; a segunda “foi a comunidade, com a qual caminhou – e ajudou outros a caminhar – mesmo por caminhos arriscados, para chegar à meta”, disse o papa.

Francisco disse esperar que todos possam “percorrer caminhos bonitos como o seu, entre as altas montanhas, mas sobretudo dentro do coração”.

 

O papa também falou sobre outra história importante na vida de são Bernardo: quando ele tentou encorajar a paz ao convencer o imperador Henrique IV a não travar guerra contra o papa Gregório VII.

Já doente, o santo morreu logo depois de retornar de uma viagem mal sucedida a Pavia para falar com o imperador.

O fato de são Bernardo não ter conseguido manter a paz tornou-o “ainda mais nobre aos nossos olhos”, disse Francisco, pois mostra seu compromisso diante de uma tarefa “delicada e incerta, sem nenhuma garantia de sucesso”.

“Promover a paz, sem desanimar, mesmo diante dos fracassos”, disse o papa. “Quanto precisamos desta coragem ainda hoje!”

 

FONTE: ACI Digital

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