Santa Sé autoriza início da causa de beatificação de cardeal coreano

O dicastério para as Causas dos Santos da Santa Sé enviou à arquidiocese de Seul, Coreia do Sul, uma carta “nihil obstat” (nada impede) para dar início ao processo de beatificação do cardeal Stephen Kim Sou-hwan, que liderou a arquidiocese de 1968 a 1998.

Segundo Fides a agência de notícias das Pontifícias Obras Missionárias, dom Stephen Kim foi “o décimo primeiro arcebispo da arquidiocese de Seul e o primeiro cardeal da Coreia”.

O atual arcebispo de Seul, dom Peter Chung Soon-taek, aceitou a petição no ano passado e disse ter intenção de dar início ao processo de beatificação do cardeal Kim, para o qual a comissão diocesana para a beatificação e canonização formou um comitê histórico de especialistas que vai investigar a vida do cardeal.

Quem foi o cardeal Kim?

O cardeal Stephen Kim nasceu em 8 de maio de 1922.

Segundo o site Catholic Hierarchy, especializado em informações sobre bispos católicos, Kim foi ordenado sacerdote em 15 de setembro de 1951, aos 29 anos.

Kim foi nomeado bispo de Masan em 15 de fevereiro de 1966, recebendo a consagração episcopal em 31 de maio do mesmo ano.

Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram

Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:

Kim foi nomeado arcebispo de Seul em 9 de abril de 1968 e foi criado cardeal pelo papa são Paulo VI em 28 de abril de 1969.

O papa são João Paulo II aceitou a renúncia dele em 3 de abril de 1998, quando Kim completou 75 anos e atingiu o limite de idade estabelecido pelo Código de Direito Canônico.

O cardeal morreu aos 86 anos em 16 de fevereiro de 2009.

Segundo a agência Fides, o cardeal Kim “era amado por muitos por sua vida exemplar e sua virtude. As suas contribuições para o desenvolvimento da arquidiocese de Seul, para o movimento democrático sob o regime da ditadura militar e para a promoção dos direitos humanos são bem conhecidas”.

O cardeal era chamado de “amigo dos pobres e marginalizados”, porque tratava essas pessoas “como Jesus Cristo, com base na sua compaixão fundamental pelos seres humanos”.

A agência Fides destaca que a solidariedade do cardeal coreano foi além da morte, ao doar as córneas dos seus olhos a quem delas precisasse.

FONTE: ACI Digital

Categories:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *