7 de fev de 2025 às 16:57
O vereador mais votado de São Paulo (SP), Lucas Pavanato, do PL, é alvo de um inquérito criminal por “injúria transfóbica” no Ministério Público de São Paulo (MP-SP). Pavanato disse que Amanda Paschoal, parlamentar do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL-SP) que se identifica como mulher, é biologicamente homem.
“Com todo respeito que eu tenho a vossa excelência, eu te chamo de vereadora, sempre, porque eu sou um cara educado”, disse Pavanato durante sessão da Câmara Municipal ontem (6). “Eu não quero te desrespeitar, te ofender. Mas, no debate de gênero, que é o debate que vocês colocam, eu não posso me eximir de dizer que biologicamente vossa excelência é homem”.
Os vereadores debatiam a participação de homens que se identificam como mulheres em esportes femininos.
O inquérito apresentado por Paschoal diz que Pavanato “reforça seu comportamento transfóbico e desrespeitoso, utilizando um discurso religioso para invalidar a existência e a identidade da parlamentar”. Segundo Paschoal, “essa manifestação não ocorreu de forma isolada, mas sim como parte de uma postura discriminatória recorrente”.
“Eu tenho que ter o direito de afirmar que uma transexual, por mais que se identifique como mulher e tenha o direito de se identificar, biologicamente continua sendo homem”, disse Pavanato. “E não seria justo a vereadora Amanda Paschoal brigando com uma mulher no ringue, porque a força é desproporcional, e a biologia se impõe acima dessas coisas”.
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“Vai querer usar biologia pra ser transfóbico?!”, perguntou Paschoal a Pavanato afirmando que ele iria “ser julgado pelo rigor da lei”.
“Te amo em Cristo Jesus, porque a Bíblia me ensina isso”, disse Pavanato a Paschoal, entregando uma Bíblia ao parlamentar.
“Espero que o Evangelho possa te transformar, espero que você possa ter um encontro com Cristo”, disse o vereador. “Agora, não abrirei mão da minha liberdade de expressão”.
Sobre o presente de Pavanato, a ação de Paschoal diz que ao oferecer a Bíblia, Pavanato “reforça seu comportamento transfóbico e desrespeitoso, utilizando um discurso religioso para invalidar a existência e a identidade da parlamentar. Essa manifestação não ocorreu de forma isolada, mas sim como parte de uma postura discriminatória recorrente”.
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