Uma sociedade justa não se constrói eliminando os nascituros, diz o papa em mensagem enviada do hospital

Uma sociedade justa não se constrói eliminando os nascituros, diz o papa em mensagem enviada do hospital

Do Hospital Policlínico Gemelli, o papa Francisco enviou uma mensagem aos membros do Movimento Pró-Vida na Itália, reunidos em Roma hoje (8) para celebrar os 50 anos de sua fundação.

O secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Parolin, leu a mensagem do papa na missa celebrada na manhã de hoje na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Em sua mensagem, o papa elogiou o trabalho do movimento, especialmente por sua solidariedade concreta, “vivida em um estilo de aproximação e proximidade”, às mães que vivem uma gravidez difícil ou inesperada: “Vocês promovem a cultura da vida em um sentido amplo”, disse.

Citando seu fundador, o político italiano Carlo Casini, e as raízes desse movimento nascido em Florença em 1975, Francisco os exortou a continuar “com a proteção social da maternidade e a aceitação da vida humana em todas as suas fases”.

Com o tempo, continuou o papa, os “preconceitos ideológicos” diminuíram, embora tenha lamentado que ao mesmo tempo tenha se espalhado a “cultura do descartável”.

“Hoje, mais do que nunca, precisamos de pessoas de todas as idades que se dediquem especificamente ao serviço da vida humana, especialmente quando ela é mais frágil e vulnerável; porque é sagrada, criada por Deus para um destino grande e belo; e porque uma sociedade justa não se constrói eliminando nascituros indesejados, os idosos que não são mais independentes ou os doentes incuráveis”, disse ele.

Para Francisco, “libertar as mulheres dos condicionamentos que as levam a interromper a gravidez é um princípio de renovação da sociedade civil”.

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Diante de uma sociedade estruturada “nas categorias de possuir, fazer, de fazer, de aparecer”, o papa Francisco elogiou o compromisso do Movimento pela Vida, em sintonia com o de toda a Igreja. “Aponta para um projeto diferente, que coloca a dignidade da pessoa no centro e privilegia os mais fracos”.

“O concebido representa, por excelência, todo homem e toda mulher que não conta, que não tem voz. Ficar do lado deles significa ser solidário com todas as pessoas descartadas do mundo. E o olhar do coração que o reconhece como um de nós é a alavanca que move este projeto”, continuou.

Em 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o papa Francisco pediu “apostar nas mulheres, em sua capacidade de acolhida, de generosidade e de coragem”.

“As mulheres devem poder contar com o apoio de toda a comunidade civil e eclesial, e os Centros de Assistência à Vida podem tornar-se um ponto de referência para todos.

“Agradeço-lhes pelas páginas de esperança e ternura que vocês ajudam a escrever no livro da história e que permanecem indeléveis: elas dão e darão muitos frutos.”, acrescentou.

Por fim, ele os confiou à intercessão de santa Teresa de Calcutá, presidente espiritual dos Movimentos pela Vida no mundo.

FONTE: ACI Digital

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Ivaldo Lima

Graduado em Sistema para Internet e Comunicação Social, Radialista com especialização em Marketing Digital!
Graduando em Teologia Católica.
Pós-Graduação em Doutrina Social da Igreja e Ordem Social!