Um país dividido, uma ferida que sangra

Um país dividido, uma ferida que sangra

Há no ar um lamento contido, um suspiro coletivo que ecoa entre os prédios da Avenida Paulista. Lá, onde a esperança e a revolta se entrelaçaram, pisaram firme os pés de um povo exausto, cansado de promessas quebradas e de silêncios comprados. Não importa a contagem — multidões não se medem em números, mas na intensidade dos olhos, na firmeza dos passos, no calor das vozes que se erguem contra a indiferença.

Eram muitos. Gigantes. Oradores se revezaram como trovões e brisas — uns suaves, outros como tempestade. Mas entre todos, um nome cortou o céu nublado com palavras de aço:

Pr. Silas Malafaia. Falou como quem carrega um trovão no peito. Seus adjetivos não pediram licença — feriram, sim, mas também despertaram. Lançou sua voz aos ventos, sabendo que ela poderia voltar como tempestade.

Silas não se escondeu. Falou o que muitos cochicham no quarto da prudência, onde até os bravos se calam com medo da água fria. Ele desafiou ministros, tocou nos generais — rompeu a cortina da cautela, e caminhou sobre brasas com os pés nus da coragem.

O jovem Nikolas Ferreira, amparado pela Constituição, também bradou. Seu escudo é o mandato, sua espada, a palavra. Já o ex-presidente Bolsonaro, hoje envolto em sombras judiciais, preferiu o passo curto, o verbo contido — falou o necessário, apenas.

E Tarcísio de Freitas, governador que caminha entre nuvens e pedras, sorriu para o passado e olhou, com olhos calculados, para 2026. Almeja os céus do Planalto, mas sabe: um voo alto exige asas sem rachaduras.

Nos bastidores, a raposa veterana Gilberto Kassab aguarda como quem fareja o vento antes da caça. Seu sonho antigo — São Paulo em suas mãos — pode enfim ganhar contorno, caso o jogo mude.

No Congresso, o chão é árido. A esperança da direita murcha sob o sol da conveniência.
Hugo Motta, jovem demais, prefere não mexer nas pedras do sistema que o coroou.
Alcolumbre, mais uma vez no trono do Senado, veste a velha túnica da estagnação:
“Não se assina, não se ousa, não se toca”. É o eco de um tempo parado, onde o futuro adormece sem sonho.

E o povo? O povo caminha… sem garantias, mas com fé. Talvez só um vendaval divino, um sopro do alto, possa romper os grilhões do agora e abrir caminhos no impossível.

Oremos, pois, pelo Pr. Silas Malafaia — que nenhuma caneta poderosa lhe roube a liberdade, nem silencie o eco de sua coragem.

Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro
@elcionunes (Instagram).

FONTE: PB AGORA

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Ivaldo Lima

Graduado em Sistema para Internet e Comunicação Social, Radialista com especialização em Marketing Digital!
Graduando em Teologia Católica.
Pós-Graduação em Doutrina Social da Igreja e Ordem Social!