3 de jun de 2024 às 00:01
Carlos Lwanga e José Mkasa, junto com 20 companheiros, foram martirizados entre os anos 1885 e 1887 em Uganda, por ter formado a sociedade dos Missionários da África, conhecida como os Padres Brancos, que se encarregou da evangelização desse continente durante o século XIX.
Em 3 de junho de 1886, doze deles foram queimados vivos juntos a outros 20 anglicanos, porque se negaram a renunciar a sua fé. Os outros 10 mártires foram esquartejados.
No começo do apostolado, os Padres Brancos se encarregaram da região de Uganda como parte do Vicariato do Nilo superior (1878). Conseguiram entrar na região e obter muitos neófitos.
O próprio rei, chamado Mtesa, a princípio, favoreceu os missionários, mas depois, por medo de que a nova religião fosse um obstáculo para o comércio de escravos que ele mantinha, obrigou-os a se afastar.
Tempos depois, foi sucedido no trono por seu filho Muanga, que foi amigo dos cristãos. Entretanto, aquele panorama se complicaria novamente.
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O líder da comunidade católica, que na época tinha 200 membros, era um jovem de 25 anos chamado José Mkasa (Mukasa), que trabalhava como mordomo da corte de Muanga. O rei mandou mata-lo por confrontar uma decisão sua.
José disse aos carrascos: “Um cristão que entrega sua vida por Deus não tem medo de morrer”. Foi queimado em 15 de novembro de 1885.
Os cristãos, longe de ficarem com medo, continuaram com suas atividades. Por sua parte, Carlos Lwanga, favorito do rei, substituiu José como chefe da comunidade cristã e suas orações conseguiram com que Muanga desistisse das perseguições por 6 meses.
Em maio do ano seguinte, a violência se desencadeou. Os cristãos foram capturados e chamados diante do rei. Este lhes perguntou se tinham a intenção de seguir sendo cristãos. “Até a morte!”, responderam. O rei ordenou que fossem executados em um lugar chamado Namugongo, a 60 quilômetros de distância.
Carlos Lwanga, Andrés Kagwa e outros 20 jovens foram beatificados em 6 de junho de 1920 pelo papa Bento XV. Posteriormente, foram canonizados por Paulo VI em 18 de outubro de 1964.
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