14 de jan de 2025 às 13:37
A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que será celebrada de 18 a 25 de janeiro, tem um significado especial este ano devido ao 1.700º aniversário do primeiro concílio ecumênico da história, o concílio de Nicéia.
No dia 25 de janeiro, festa da conversão de são Paulo, o papa Francisco concluirá essa semana de oração celebrando Vésperas na basílica de São Paulo Fora dos Muros, às 17h30.
Em 23 de janeiro, às 18h, a diocese de Roma organizará uma vigília itinerante, envolvendo três locais de culto diferentes: uma igreja luterana na via Sicília 70, a igreja ortodoxa de Santo André, na via Sardegna 153 , e a paróquia de São Camilo de Lélis, na via Piemonte 41.
Segundo comunicado divulgado pelo vicariato de Roma, não se trata só de uma vigília de oração, mas de “uma breve peregrinação em três etapas” com meditações bíblicas destinadas a evangélicos, ortodoxos e católicos.
“Essa entrega de presentes representa também circularidade, comunhão e diversidade dentro da mesma fé”, diz o padre Marco Gnavi, chefe do departamento de ecumenismo e diálogo inter-religioso da diocese de Roma.
As orações e reflexões para esse evento foram escritas por freis da comunidade de monges de Bose, no norte da Itália, junto com um grupo internacional nomeado pelo dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos da Santa Sé e pela comissão de Fé e Constituição do Conselho Ecumênico de Igrejas.
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O tema dessa semana de oração, celebrada com o tema “Crês nisso?” (cf. Jo 11, 26)”, é inspirado no diálogo entre Jesus e santa Marta de Betânia na visita de Jesus à casa de santa Marta e santa Maria de Betânia na cidade de Betânia, depois da morte de seu irmão Lázaro, narrado por são João Evangelista.
Segundo o padre Gnavi, o tema escolhido este ano “é central, porque hoje não só as Igrejas, mas também o povo, devem enfrentar muitas formas de morte real, que implica também divisão e separação, levando ao conflito e ao massacre de inocentes”.
Mesmo na vida pessoal, “muitos estão sozinhos e a incerteza do presente suscita a necessidade de respostas”, disse também o padre.
“O diálogo entre Jesus e Marta mostra como em cada homem e em cada mulher há uma questão implícita ou explícita sobre a fé. Essas palavras ajudam-nos também a lembrar o aniversário do Concílio de Nicéia, que nos deu essa profissão de fé que nos une a todos no batismo”, concluiu o padre Gnavi.
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