Política PB

11 de jun de 2024 às 15:11

O Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida da Santa Sé promove na quinta-feira (13), no Vaticano, um encontro intitulado “O desafio da sinodalidade para a missão”.

Segundo o dicastério informou hoje (11), o encontro acontecerá na Sala Nova do Sínodo e contará com a presença de moderadores de associações internacionais de fiéis, movimentos eclesiais e novas comunidades.

Neste momento de consulta, reflexão e diálogo que antecede a segunda sessão do Sínodo da Sinodalidade, a conferência pretende “destacar alguns exemplos de estruturas e práticas sinodais já experimentadas em associações e movimentos que podem servir de exemplo e estímulo para toda a Igreja”.

“Entre eles, constam a partilha da vida de fé em pequenos grupos ou pequenas comunidades, o discernimento comunitário, a corresponsabilidade de leigos e ministros ordenados no exercício de funções de governo, o envolvimento de casais casados e jovens na evangelização, na ação caritativa e social, etc”, disse o dicastério.

Os participantes serão convidados a refletir “sobre todas as dimensões sinodais que apresentam novos desafios ao crescimento das associações e movimentos”.

Segundo o dicastério, o tema do encontro “se situa no objetivo eclesial último, que continua sendo o da missão, o único capaz de dar pleno significado, concretude e eficácia ao trabalho das associações e movimentos”.

O encontro será aberto com uma missa na basílica de São Pedro, celebrada pelo prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, cardeal Kevin Farrell, seguida de uma audiência com o papa Francisco.

Depois das boas-vindas do cardeal, o programa incluirá dois discursos principais. O professor da Universidade Católica Andrés Bello, da Venezuela, Rafael Luciani, apresentará o tema “A missão como objetivo da sinodalidade”.  Em seguida, a funcionária do dicastério, Elisa Lisiero, convidará os participantes a refletir sobre “A sinodalidade na experiência dos movimentos”. 

Como nos anos anteriores, são convidadas para este encontro as 117 associações internacionais de fiéis, tanto privadas quanto públicas, e as outras entidades com personalidade jurídica, sobre as quais o dicastério tem jurisdição direta “e cuja vida e desenvolvimento deve acompanhar”.