A imprensa nacional trouxe neste final de semana que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria fica do insatisfeito com o formato escolhido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para lidar com a regulamentação da reforma tributária — que foi a criação de dois grupos de trabalho. Para atender os partidos, o deputado definiu sete parlamentares em cada um dos GTs e estabeleceu o prazo de 60 dias para concluírem as atividades. Em recente entrevista Lula disse que gostaria que os relatores dos projetos de lei (da reforma Tributária) fossem os mesmos que trabalharam na análise da proposta de emenda à Constituição (PEC): o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), na Câmara, e Eduardo Braga (MDB-AM), no Senado.
Segundo o portal Correio Brasiliense, na avaliação da equipe econômica, o modelo vai atrasar a conclusão da reforma e facilitará a atuação dos lobbies dos setores diversos que estão de olho na tramitação dessas medidas, todos interessados em reduzir a carga tributária de suas áreas. Para não bater de frente com Lira, os governistas preferem não escancarar o descontentamento. O desejo manifestado até pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva era que o deputado mantivesse apenas um relator e citou a preferência por Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) como o único com essa missão. O parlamentar foi o relator do texto principal, aprovado no fim de 2023.
Há um mês, Lira foi questionado sobre a predileção de Lula e descartou atender a seu desejo. “A opinião do presidente é importante, a gente respeita, mas temos uma quantidade absurda de deputados competentes e que desejam relatar”, frisou, à época. “O deputado Aguinaldo tem toda nossa gratidão, é competente, é um companheiro de partido, mas ele já relatou a PEC da reforma tributária. Essas regulamentações, necessariamente, não têm que ter o mesmo relator. Há deputados da Frente Parlamentar do Empreendedorismo, tributaristas, advogados.”
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Redação
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