24 de jan de 2025 às 11:18
O padre Callistus Isara, superior geral da Sociedade Missionária de São Paulo, falou sobre os desafios que a Igreja enfrenta na Nigéria, incluindo a perseguição aos cristãos, e enfatizou a resiliência da mensagem do Evangelho.
O padre Isara falou, em 20 de janeiro, sobre o crescimento da Igreja à ACI Africa, agência da EWTN na África, no âmbito da conferência “O Concílio Vaticano II 60 anos depois e a Igreja na Nigéria”.
O padre disse ser necessário “aprofundar essa fé, para que a espiritualidade coincida com a vida das pessoas”.
Sobre a dolorosa perseguição que os cristãos sofrem dos grupos islâmicos, o padre Isara disse que eles são “uma semente que foi plantada”.
“Deus vai regá-la e a Igreja vai expandir-se ainda mais nessas áreas de perseguição”, disse o superior geral da Sociedade Missionária de São Paulo.
“Eles podem bombardear igrejas e padres, mas não podem destruir o Evangelho de Jesus Cristo. O sangue dos mártires é a semente da fé cristã. Sempre que as pessoas perseguem a Igreja, pensando que vão eliminá-la, é quando a Igreja cresce ainda mais”, disse o padre.
Isara pediu também um foco renovado na catequese e no crescimento espiritual na Igreja na Nigéria, ao falar sobre a necessidade de aprofundar a fé, especialmente em meio à perseguição.
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“A Igreja, esperançosamente, pela graça de Deus, continuará a crescer”, disse o padre.
Isara lamentou que tenha havido um declínio na catequese nos últimos anos.
“Quando eu era criança, todos os domingos à noite voltávamos à igreja para fazer catequese. Havia um ensino da doutrina. Precisamos restaurar a Igreja a esse nível”, disse o padre.
Ao falar sobre a importância das vocações, o padre nigeriano de 59 anos exortou os jovens que pensam em aderir ao sacerdócio ou à vida religiosa a abraçarem a vocação.
“O Senhor diz que a colheita é abundante, mas os trabalhadores são poucos. Nunca poderemos ter padres suficientes nesta vida. Se há jovens hoje que querem ser sacerdotes, sejam bem-vindos a bordo”, disse Isara.
O padre Isara disse estar otimista com o futuro da Igreja na Nigéria e encorajou o aprofundamento da fé e a aceitação dos sacrifícios necessários para o crescimento espiritual.
“Ninguém pode acorrentar a Igreja. Ninguém pode matar o Evangelho. São Paulo e são Silas foram acorrentados na prisão, mas Deus os resgatou porque a palavra de Deus não podia ser acorrentada”, disse o padre.
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