19 de set de 2024 às 11:52
O papa Francisco cumprimentou a ministra da Cultura do governo Lula, Margareth Menezes, depois da bênção final da Audiência Geral de ontem (18), na Praça de São Pedro, no Vaticano. Menezes está em uma missão oficial à Europa desde o dia 13 de setembro para promover a cultura brasileira e estreitar as relações de cooperação do Brasil no cenário internacional.
Ao saudar o papa, a ministra o presenteou com uma biojoia, uma peça artesanal produzida com escamas de peixe feita pelo grupo Sereias da Penha, composto por mulheres da comunidade de pesca de João Pessoa (PB).
Segundo Margareth Menezes, o papa Francisco “tem demonstrado abertura e sensibilidade com relação à cultura, instrumento único para a promoção da paz, do diálogo e da união entre os povos”.
A ministra também participou de uma reunião com o prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação da Santa Sé, cardeal José Tolentino de Mendonça, destacando a comemoração do bicentenário das relações diplomáticas entre o Brasil e a Santa Sé, que acontecerá em 2026. Segundo o Ministério da Cultura, para celebrar esta data, está prevista uma programação cultural em Roma e no Brasil, com exposições, apresentações musicais e seminários acadêmicos.
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“No ano passado, nós recebemos o embaixador e foi muito positiva a construção dessa ideia de como podemos fazer ações para fortalecer esses 200 anos também lá no Brasil. O Ministério da Cultura está à disposição para fortalecer e fazermos eventos compartilhados também na área do patrimônio, porque a Igreja Católica tem muitos ativos culturais que são reconhecidos, tombados, e nessa retomada do Ministério, inclusive já entregamos algumas obras feitas pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), de restauro de patrimônio cultural ligado à Igreja Católica. Então, podemos construir muitas coisas nesse sentido”, disse Margareth Menezes.
Segundo o cardeal Tolentino, a relação entre o Brasil e a Santa Sé “é muito importante”, visto que, “para a Igreja Católica”, o Brasil “é um dos países mais representativos, também, por conta de sua dimensão continental”. Ele ressaltou que “a história destes 200 anos de relação depois aparece consagrada no texto concordatário que rege a relação entre o Brasil e a Santa Sé”.
“É uma relação de amizade, de respeito mútuo e de colaboração”, disse o cardeal.
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