O mutirão foi realizado entre os dias 28 (dia que houve a contaminação) e 29, ou seja, às vésperas da eleição, a qual o prefeito era candidato a reeleição — Tiago Almeida (PSDB) venceu. A chapa opositora, do MDB, entrou com ação alegando abuso de poder por conta da ação às vésperas da votação.
Empresa e maternidade contratadas
Para realizar as cirurgias, a prefeitura contratou a maternidade e a empresa, que iria receber R$ 59 mil pelas 48 cirurgias (20 no primeiro dia e 28 no segundo). O valor, porém, ainda não foi pago. A gestão municipal diz que o pagamento só será feito —ou não— após o fim das investigações que estão sendo feitas para entender o que houve.
As cirurgias foram feitas pela empresa Oculare Oftalmologia Avançada Ltda., de Pernambuco, contratada por meio de licitação para realizar o mutirão. Ela disse, em nota, que o mutirão foi feito com “oftalmologista experiente” e garante que seguir “os protocolos médicos e de segurança exigidos”.
A empresa diz ainda que colabora com as autoridades de saúde para investigar e solucionar a situação. “Os pacientes afetados estão recebendo toda a assistência médica, incluindo tratamento com antibióticos, conforme os melhores protocolos oftalmológicos, bem como submissão à realização de vitrectomia nos casos indicados”, acrescenta a Oculare, em nota.
Segundo a prefeitura, as cirurgias foram realizadas pela primeira vez na cidade para dar “mais conforto” aos pacientes, sem precisar de viagens. Antes, esses procedimentos ocorriam em cidades vizinhas com mais estrutura.
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