Na imensidão do mundo escoteiro, onde os valores de camaradagem, respeito e colaboração deveriam reinar, algumas vezes nos deparamos com um fenômeno curioso: o pseudo poder que sobe à cabeça de alguns.
Em “Nárnia” essa realidade não é uma exceção. Em meio a alguns, a presença da arrogância, petulância, soberba, amadorismo e das panelinhas tem sido observada, criando uma atmosfera de exclusão e privilégios.
É crucial lembrar que todo poder é efêmero. No ciclo inexorável da vida escoteira, a roda gigante da vida sempre gira, e seu próximo giro será em 2025. Aqueles que hoje se envaidecem com suas posições e se permitem comportamentos questionáveis logo perceberão que sua influência é transitória, substituível e dispensável, e até desprezível!
Se formos observar a história, ela está repleta de exemplos de líderes que sucumbiram diante da própria arrogância. Grandes figuras que, embriagadas pelo poder, esqueceram-se de sua missão primordial de servir e conduzir com humildade. De Napoleão Bonaparte a Adolf Hitler, os anais do tempo registram os trágicos destinos daqueles que se deixaram corromper pelo poder desmedido.
Pagando a cadeira de filosofia, me lembrei do que disse o filósofo inglês Lord Acton, “o poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente“. Essa máxima ecoa através dos séculos, alertando-nos sobre os perigos da arrogância e da autossuficiência.
Vale a pena lembrar também que a letargia de alguém que lidera, permitindo o surgimento de sucursais dos apaniguados, se comportando de forma inerte diante de absurdos também é um atalho que leva a uma derrota e conivência a tudo de ruim que acontece. A cumplicidade silenciosa ou covarde diante das injustiças e do favorecimento de alguns, em detrimento de outros, não passa despercebida aos olhos da comunidade escoteira. O líder que fecha os olhos para tais práticas arrisca-se não apenas a perder o respeito de seus liderados, mas também a comprometer a integridade e a reputação da própria instituição que um dia prometeu em proteger.
Portanto, que esta reflexão sirva como um chamado à consciência para os passageiros que pernoitam em Nárnia. Que compreendam que o verdadeiro legado não está na ostentação, arrogância e pedância de algum cargo, mas na maneira como influenciam positivamente a vida dos que fazem parte desta comunidade. Que aprendam com a história e sejam guardiões da humildade, da integridade e do espírito de equipe.
O poder é efêmero, mas o impacto de nossas ações pode perdurar por gerações. Escolham sabiamente como desejam ser lembrados.
Já que sou adepto da MPB, fica a sugestão de uma cançaõ de Chico Buarque para o fim de semana!
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