O chefe-geral do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de João Pessoa (Numol) determinou o afastamento de dois servidores do Instituto de Medicina Legal (IML) envolvidos no vazamento de imagens do corpo da criança de seis anos que foi assassinada e decapitada pela própria mãe na última sexta-feira (26), no bairro de Mangabeira, Zona Sul da capital.
A decisão foi tomada após a realização de uma reunião extraordinária, convocada com urgência quando um vídeo do corpo da vítima, que estava na mesa de necropsia do IML, foi compartilhado em grupos de WhatsApp. O caso gerou grande comoção e revolta pública pela violação da ética e do sigilo em um momento de tragédia.
De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Hyldo Pereira, os dois servidores afastados são um motorista, prestador de serviço do IML, e uma técnica em necropsia que estava em período de estágio probatório. Ambos serão ouvidos pela corregedoria da Secretaria de Segurança Pública da Paraíba na próxima semana, e o caso será devidamente investigado.
PB Agora
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