O ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, foi oficializado na última terça-feira (25) como presidente do Partido Liberal (PL) na Paraíba, substituindo o deputado federal Wellington Roberto. Em entrevista concedida à CBN João Pessoa nesta sexta-feira (28), Queiroga comentou a mudança no comando estadual e fez uma análise sobre a transição no PL.
De acordo com Queiroga, a mudança na presidência estadual foi parte de um processo mais amplo, relacionado à adaptação do PL às novas diretrizes do bolsonarismo.
“O partido estava fazendo uma mudança geral. É um processo que decorre da chegada do presidente Bolsonaro para o Partido Liberal, que era do centro democrático e tinha cerca de 30 deputados federais. Bolsonaro é o maior líder de direita da América Latina e dos principais líderes de direita do mundo. Com isso, o PL virou o maior partido do Brasil”, afirmou o ex-ministro.
Apesar de etr ‘tomado’ de Wellington Roberto o comando do PL na Paraíba, Queiroga minimizou a situação e destacou que o ex-dirigente foi um importante aliado de Bolsonaro no Congresso.
“Essa foi uma decisão da Executiva Nacional, que fez várias ponderações. Não é algo restrito à Paraíba. O que aconteceu na Paraíba é o que aconteceu no Ceará, onde o presidente é o jovem Carmelo Neto, deputado estadual”, explicou.
Queiroga também reconheceu que, em 2022, houve algumas tensões entre o bolsonarismo “raiz” e Wellington Roberto.
O novo presidente do PL também afirmou que, embora o deputado não faça mais parte da direção, o considera uma “espécie de presidente de honra” do partido pela sua experiência e trajetória.
Vale ressaltar que “limpeza” promovida pelo PL na Paraíba não se limitou apenas a Wellington Roberto. Na nova Executiva Estadual não há mais nomes ligados ao ex-dirigente sendo formada por nomes ligados diretamente ao bolsonarismo raiz.
PB Agora
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