13 de fev de 2025 às 14:56
Um grupo de Missionárias da Caridade cumprimentou o papa Francisco ontem (12) depois da audiência geral no Vaticano e agradeceu pela instituição da memória da fundadora da ordem, santa madre Teresa de Calcutá, no calendário litúrgico da Igreja.
A memória de santa Teresa de Calcutá será dia 5 de setembro, dia de sua morte em 1997, nos calendários e textos litúrgicos da Igreja, com orações e leituras específicas para serem usadas na missa e na liturgia das horas.
As memórias obrigatórias ocupam o terceiro lugar na classificação de dias festivos no calendário litúrgico da Igreja. A memória de santa Teresa de Calcutá será uma memória facultativa.
A irmã Mary Joseph, superiora geral da congregação, viajou para Roma com 35 freiras dos cinco continentes.

“O coração de Madre Teresa de Calcutá continua a bater fortemente na vida de todas nós e nos exorta, neste Jubileu da Esperança, a não desistir e a seguir Jesus”, disse a irmã Joseph ao Vatican News, serviço oficial de informações da Santa Sé.
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No fim da audiência geral na Aula Paulo VI, o papa Francisco cumprimentou o grupo de missionárias.
A superiora geral pediu ao papa para abençoar sua obra, “que se dirige aos mais humildes” e também para enviar “uma mensagem de renovação a todos, para que voltemos às raízes do Evangelho”, disse ela.
A freira disse também que, num mundo que busca o progresso tecnológico, “nunca devemos esquecer que o verdadeiro progresso humano é dedicar-se ao próximo todos os dias, com todo o coração”.
A irmã Mary Joseph citou a encíclica Dilexit nos, na qual o papa Francisco “nos exorta a redescobrir o Sagrado Coração de Jesus, a acolher o amor de Cristo, que é o amor que cada um de nós deve reservar aos humildes, aos doentes, aos indefesos, como nos ensinou Madre Teresa, cuja memória facultativa é celebrada em 5 de setembro”.
No decreto, publicado na terça-feira (11) e aprovado pelo papa Francisco em 24 de dezembro do ano passado, na véspera de Natal, o prefeito do Dicastério para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos da Santa Sé, dom Arthur cardeal Roche, diz que, “vivendo radicalmente o Evangelho e proclamando-o com ousadia, santa Teresa de Calcutá é uma testemunha da dignidade e honra do serviço humilde”.
“Ao escolher não só ser a menor, mas a serva dos menores, ela se tornou um modelo de misericórdia e um ícone autêntico do Bom Samaritano”, disse o cardeal.
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