Nos bastidores da política paraibana, circulam informações de que o deputado federal Cabo Gilberto Silva teria entrado em contato com a advogada Morgana, solicitando a retirada de representações contra Alanna Galdino, filha do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino. A movimentação estaria atrelada a interesses políticos que poderiam favorecer determinadas pautas dentro da Assembleia e ao seguimento de eleitores do Cabo.
A suposta articulação levanta dúvidas sobre a postura do parlamentar, conhecido por sua militância na direita conservadora. Afinal, estaria ele adotando uma postura de “conservador progressista”? O termo, embora contraditório, sugere uma flexibilização de princípios em prol de conveniências políticas.
Vale lembrar que, durante o processo de escolha de Alanna Galdino para o cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB), Cabo Gilberto manteve-se em silêncio, não expressando publicamente sua posição sobre o assunto. Essa omissão contrasta com sua habitual atuação combativa em temas relacionados à moralidade e transparência na gestão pública.
A possível manobra tem gerado desconforto entre seus apoiadores mais fiéis. Em redes sociais e grupos de discussão política, alguns eleitores manifestam decepção e já falam em não votar mais nele. O parlamentar, que sempre teve uma postura firme e alinhada aos ideais conservadores, agora enfrenta questionamentos sobre até que ponto estaria disposto a flexibilizar suas convicções em nome de estratégias políticas.
Em tempos de descrença na classe política, a coerência entre discurso e prática se torna essencial para a manutenção da confiança do eleitorado. Resta saber como essa possível mudança será percebida por sua base eleitoral e quais impactos terá em sua carreira política. Cabo Gilberto, ao que tudo indica, enfrenta agora o desafio de reafirmar seus princípios ou justificar suas recentes atitudes perante aqueles que o elegeram.
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