Lei do Minuto Seguinte garante socorro imediato a vítimas de violência sexual; saiba onde buscar atendimento na PB

Lei do Minuto Seguinte garante socorro imediato a vítimas de violência sexual; saiba onde buscar atendimento na PB

O período de Carnaval é sempre de muita folia e diversão. No entanto, nem só de alegria a festa é vivida. Pesquisas apontam que, no período carnavalesco, o índice de violência sexual contra mulheres e meninas aumenta em 50%. E para ajudar as vítimas desses atos violentos, o Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), por meio da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, está reforçando a rede de apoio criada no Estado para garantir proteção e acolhimento a elas.

Uma das formas de acolher a mulher vítima de violência sexual é mantê-las bem informadas quanto aos seus direitos, pois há leis para assegurar seu atendimento após o cometimento do crime. Uma delas é a Lei do Minuto Seguinte. Você já ouviu falar desse dispositivo legal existente no Brasil?

A Lei n. 12.845, de 1º de agosto de 2013 (Lei do Minuto Seguinte), garante o atendimento obrigatório e integral de pessoas em situação de violência sexual, estabelecendo que os hospitais devem oferecer às vítimas de violência sexual atendimento emergencial, integral e multidisciplinar, visando ao controle e ao tratamento dos agravos físicos e psíquicos decorrentes de violência sexual, como profilaxia de ISTs e gravidez, e encaminhamento, se for o caso, aos serviços de assistência social.

A coordenadora da Mulher no TJPB, juíza Graziela Queiroga Gadelha de Sousa, explicou como a lei funciona na prática. “As mulheres podem ir diretamente ao sistema de saúde, os hospitais credenciados, inclusive, podem ir nos hospitais privados, se tiverem plano de saúde, e têm o direito de serem atendidas, preferencialmente, de forma humanizada, para fazer a profilaxia de doenças sexualmente transmissíveis”, pontuou.

A magistrada acrescentou que a rede estadual de proteção à mulher está toda mobilizada para fazer a lei ser cumprida. “Houve um aumento significativo de registros de violência sexual do ano passado para cá. Praticamente dobrou. Em razão disso, toda a rede se mobilizou e a gente apoiou e está apoiando essa campanha, em especial nesse período carnavalesco, pré-carnavalesco”, colocou.

Rede de apoio à mulher – Formada por membros do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público da Paraíba (MPPB), Tribunal de Justiça da Paraíba e Governo do Estado.

Onde buscar ajuda:

JOÃO PESSOA:
Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena
Maternidade Frei Damião
Instituto e Maternidade Cândida Vargas
Hospital do Servidor General Edson Ramalho
Hospital Infantil Arlinda Marques

CAMPINA GRANDE
Instituto Elpídio de Almeida (ISEA)
Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes
Hospital Universitário Alcides Carneiro

CAJAZEIRAS
Hospital Regional de Cajazeiras

GUARABIRA
Hospital Regional de Guarabira

MONTEIRO
Hospital e Maternidade Santa Filomena

PATOS
Maternidade Peregrino Filho

SANTA LUZIA
Hospital e Maternidade Sinhá Carneiro

SOUSA
Hospital Regional de Sousa
Serviço de referência para interrupção da gravidez prevista em Lei

Ascom / TJPB

FONTE: PB AGORA

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Ivaldo Lima

Graduado em Sistema para Internet e Comunicação Social, Radialista com especialização em Marketing Digital!
Graduando em Teologia Católica.
Pós-Graduação em Doutrina Social da Igreja e Ordem Social!