11 de mar de 2025 às 13:19
Várias catedrais e outras igrejas católicas no México foram vandalizados com pichações em suas paredes e danos em suas estruturas em manifestações feministas do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março.
No Estado de Jalisco, a catedral basílica da Assunção de Maria Santíssima, em Guadalajara, amanheceu com pichações em suas paredes, com palavras de ordem a favor do aborto e ataques à Igreja.

No centro do país, a catedral de São José, em Toluca, foi atacada por grupos feministas, que colocaram lenços verdes — símbolos do aborto — em sua porta. Alguns dos monumentos que a decoram foram vandalizados.
No Estado de Morelos, também na região central do país, foram divulgados vídeos nas redes sociais que mostram pessoas tentando, sem sucesso, derrubar a cerca de proteção da catedral de Cuernavaca.
Em Oaxaca, no sudeste do país, participantes da marcha pelo Dia Internacional da Mulher pintaram grafites nas paredes da catedral de Nossa Senhora da Assunção. Um vídeo publicado nas redes sociais mostra uma tentativa de atear fogo na porta principal da catedral.
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Arcebispos pedem respeito e diálogo
A catedral de Nossa Senhora da Expectação, em San Luis Potosí, também foi danificada nos protestos. Em entrevista coletiva, o arcebispo de San Luis Potosí, dom Jorge Alberto Cavazos Arizpe, lamentou o ocorrido, mas destacou que a Igreja está ainda mais ferida pelos “maus tratos às pessoas”.
“Definitivamente nos dói muito que edifícios e áreas emblemáticas sejam maltratados, e não deveria ser assim, mas como o Senhor Jesus mostra, a ofensa a uma pessoa é mais grave”, disse dom Cavazos Arizpe.

O arcebispo de Guadalajara, cardeal José Francisco Robles Ortega, disse que o protesto é um direito legítimo, mas que deve ser feito com “respeito à sociedade, respeito aos edifícios que fazem parte do patrimônio da nação, respeito à propriedade das pessoas”.
O cardeal também pediu às autoridades para evitar “que essas coisas aconteçam” o máximo possível.
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