O Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB) é uma instituição fundamental para a fiscalização dos recursos públicos, garantindo transparência e eficiência na gestão. Com a aposentadoria compulsória do conselheiro Artur Cunha Lima em dezembro de 2024, abre-se uma nova vaga na Côrte de Contas. Esse momento representa uma oportunidade única para que a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) faça história ao indicar, pela primeira vez, uma mulher para o cargo de conselheira.
A ALPB tem uma dívida moral com as mulheres paraibanas. Em toda a história do Tribunal de Contas, as vagas preenchidas por indicação da Assembleia foram destinadas exclusivamente a homens. Essa desigualdade precisa ser corrigida. A presença feminina em espaços de decisão não é apenas uma questão de representatividade, mas de justiça e competência. Mulheres estão plenamente qualificadas para o cargo, com formação técnica e experiência em gestão e controle público.
O presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino, tem nas mãos a chance de fazer história e corrigir essa distorção. Ao indicar uma mulher para o TCE-PB, ele entrará para os registros da política paraibana como o primeiro presidente da Assembleia a promover equidade de gênero na mais alta instância de controle financeiro do estado.
Essa não é apenas uma pauta identitária, mas uma necessidade de avanço institucional. Estudos mostram que a diversidade em tribunais de contas contribui para uma maior eficiência e pluralidade na fiscalização. A Paraíba pode e deve dar esse passo, acompanhando a evolução social e institucional que outras partes do Brasil e do mundo já promovem.
Que os deputados da Assembleia Legislativa da Paraíba tenham coragem e compromisso com a igualdade. Chegou a hora de uma mulher no Tribunal de Contas da Paraíba!
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