Política PB

22 de nov de 2024 às 09:21

O padre Sérgio Dinis, do clero de Vila Real, foi nomeado hoje bispo do Ordinariato Castrense de Portugal, que engloba as Forças Armadas e de Segurança do país.

“A todas as mulheres e todos os homens que defendem a independência nacional, a integridade territorial e garantem a ordem e a segurança pública, assim como às suas famílias, dirijo uma saudação fraterna e respeitosa, exprimo o grande apreço pelo vosso precioso serviço e quero dizer-vos que estarei sempre ao vosso lado, num profundo amor a Cristo, à Igreja e à nossa amada pátria”, disse o bispo nomeado em uma saudação ao Ordinariato Castrense.

“Estarei convosco, quer dentro das fronteiras, quer nas missões internacionais. Juntos estaremos sempre na defesa da dignidade de cada pessoa humana e buscaremos sempre a proteção dos mais frágeis e dos que estão em perigo”, acrescentou.

Estão sob a jurisdição do Ordinariato Castrense todos os fiéis militares e pessoas que, por vínculo da lei civil, estão a serviço das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea) e  de Segurança (Guarda Nacional Republicana e Polícia de Segurança Pública).

O ordinariato estava vacante desde 2023, quando o então bispo dom Rui Valério foi nomeado patriarca de Lisboa. Desde então, ele também ocupava o cargo de administrador apostólico do ordinariato.

O bispo agora nomeado, Sérgio Manuel Ribeiro Dinis, nasceu em 8 de maio de 1970, em Ermelo, concelho de Mondim de Basto, Diocese de Vila Real. Frequentou o Colégio Salesiano de Poiares, o Seminário de Vila Real e o Seminário Maior do Porto. Estudou Teologia na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto e Direito Canônico na Universidade Pontifícia de Salamanca, na Espanha. Foi ordenado padre em 17 de julho de 1994, incardinado na diocese de Vila Real.

Em seu ministério sacerdotal, atuou como secretário do bispo dom Joaquim Gonçalves; pároco em Murça, Noura, Candedo, Fiolhoso e Pópulo; juiz do Tribunal Eclesiástico Interdiocesano; arcipreste do Arciprestado Douro II; capelão da Santa Casa da Misericórdia de Murça; membro do Colégio de Consultores, do Conselho Presbiteral e do Conselho de Pastoral da Diocese.