Ficha Limpa:  Pesquisa revela que 83% da população brasileira rejeita que haja uma redução no prazo de inelegibilidade

Ficha Limpa:  Pesquisa revela que 83% da população brasileira rejeita que haja uma redução no prazo de inelegibilidade

Foi divulgada ontem (16), a Pesquisa AtlasIntel, onde traz que a grande maioria da população rejeita que haja mudanças na Lei da Ficha Limpa, como defende a oposição no Congresso Nacional. De acordo com o levantamento, 83% rejeitam que haja uma redução no prazo de inelegibilidade, atualmente de oito anos, para políticos que sejam condenados por crime. Apenas 14% apoiam a mudança.

Projeto de autoria do deputado federal Bibo Nunes (PL-RS) é uma das prioridades para a oposição neste ano e propõe reduzir o prazo para dois anos — o que beneficiaria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados.

Anistia divide opiniões – Porém, a pesquisa mostra também que há divergência sobre a proposta de anistia aos envolvidos nos ataques de 8 de Janeiro, também prioridade entre bolsonaristas. Dos participantes, 51% apoiam a anistia, e 49% a rejeitam, considerado empate técnico, dentro da margem de erro de três pontos percentuais do levantamento. O estudo foi feito para a CNN, e ouviu 817 pessoas entre os dias 11 e 13 de fevereiro, com confiança de 95%.

Ainda de acordo com a pesquisa AtlasIntel, 58% dos eleitores de Bolsonaro no segundo turno de 2022 são contra as mudanças na Ficha Limpa, enquanto 34% as apoiam. Já entre os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, 100% rejeitam a proposta. No caso da anistia, porém, 99% dos que votaram em Bolsonaro a apoiam, contra 96% dos eleitores da Lula que a rejeitam.

A Lei da Ficha Limpa foi criada em 2010 e é considerada um avanço importante no combate à corrupção. Ela teve apoio do então deputado federal Jair Bolsonaro que, quando presidente, em 2019, também editou um decreto aplicando os mesmos princípios da lei para a ocupação de cargos comissionados no poder público.

A pesquisa AtlasIntel também coletou opiniões sobre outros projetos em discussão no Congresso Nacional. Segundo o estudo, 97% dos brasileiros são contra o aumento no número de deputados federais, encampado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), que quer alterar a quantidade de 513 para 527. A medida evitaria que alguns estados, como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, perdessem vagas após correção determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na divisão de cadeiras por estado, após mudanças no número de habitantes demonstradas pelo Censo 2022.

Redação

Com PB Agora

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Ivaldo Lima

Graduado em Sistema para Internet e Comunicação Social, Radialista com especialização em Marketing Digital!
Graduando em Teologia Católica.
Pós-Graduação em Doutrina Social da Igreja e Ordem Social!