Denúncia de estupro na UFPB gera questionamentos sobre falta de registro no IML

Denúncia de estupro na UFPB gera questionamentos sobre falta de registro no IML

Uma denúncia de estupro envolvendo o Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), ocorrida na última segunda-feira (24), está gerando grande preocupação, principalmente pela falta de comunicação clara entre a vítima, a universidade e o Instituto de Medicina Legal (IML). O caso, que inicialmente foi informado como sendo de uma mulher, teve a informação corrigida posteriormente, com a vítima sendo identificada como um homem.

Em nota oficial, a UFPB informou que acionou a Superintendência de Segurança Institucional (SSI) para apurar o ocorrido e colher informações junto à direção do centro. Além disso, o Comitê de Políticas de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra as Mulheres (CoMu) iniciou uma busca ativa para oferecer acolhimento à vítima, que ainda não foi identificada publicamente.

Entretanto, uma nota do IML, assinada pelo chefe do Núcleo de Medicina Legal (Numol), Flávio Fabres, levantou questões sobre a veracidade da denúncia. Segundo o Instituto, após uma pesquisa nos registros, não foi encontrado nenhum caso relacionado à violência sexual que corresponda às informações divulgadas pela imprensa. A nota ainda destaca que o IML funciona 24 horas por dia, o que levanta suspeitas sobre a falta de procura da vítima pelos serviços de saúde pública.

A ausência de ação por parte da suposta vítima, que optou por não procurar ajuda institucional, e a falta de registros no IML colocam em dúvida a gravidade da denúncia. Enquanto isso, a Polícia Civil segue investigando o caso, tentando localizar a possível vítima e o alegado agressor, a fim de esclarecer os fatos e garantir a devida apuração.

O episódio levanta questões importantes sobre a comunicação e o encaminhamento de casos de violência sexual dentro da universidade, além de destacar a necessidade de um protocolo mais eficiente de apoio às vítimas. O desfecho desse caso pode trazer à tona mais detalhes sobre a forma como a universidade lida com denúncias e como os serviços de saúde pública podem contribuir para a proteção das vítimas.

Redação

FONTE: PB AGORA

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Ivaldo Lima

Graduado em Sistema para Internet e Comunicação Social, Radialista com especialização em Marketing Digital!
Graduando em Teologia Católica.
Pós-Graduação em Doutrina Social da Igreja e Ordem Social!