Democratas do Senado americano derrubam proteção de bebês sobreviventes de abortos

Democratas do Senado americano derrubam proteção de bebês sobreviventes de abortos

Todos os democratas no Senado dos EUA votaram contra a lei que exigiria cuidados para bebês que nascessem vivos em uma tentativa de aborto.

A “Lei de Proteção aos Sobreviventes de Aborto Nascidos Vivos”, proposta pelo senador republicano James Lankford, de Oklahoma, teria garantido proteção igual perante a lei para “qualquer criança nascida viva depois de um aborto”.

A lei exigiria que todos os profissionais de saúde presentes no parto “exercessem o mesmo grau de habilidade profissional, cuidado e diligência para preservar a vida e a saúde da criança que um profissional de saúde prestaria a qualquer outra criança nascida viva na mesma idade gestacional”.

Embora a maioria dos senadores tenha votado pela aprovação da legislação, o projeto não atingiu o limite de 60 votos necessário para superar a obstrução.

A votação foi de 52 a 47, com todos os republicanos votando a favor e todos os democratas, contra. Um republicano faltou.

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“Estou desapontado que todos os democratas do Senado votaram contra meu [projeto de lei], tornando partidário, pela primeira vez, algo que deveria ser bom senso”, escreveu Lankford na rede social X. “Esse projeto de lei é direto e salvaria vidas. Acredito que toda vida é valiosa e que ninguém é descartável”.

O líder da minoria no Senado dos EUA, Chuck Schumer, senador democrata de Nova York, disse antes da votação que o projeto de lei “ataca a saúde das mulheres” e que “acrescenta mais risco legal para os médicos em algo que já é ilegal”.

Schumer disse que o projeto de lei era parte de um “ressurgimento radical anti-escolha”. O projeto de lei proposto não restringiria nem limitaria o acesso a abortos que são legais.

A medida imporia uma pena de até cinco anos de prisão a qualquer profissional de saúde que não desse assistência médica igual para uma criança que sobrevivesse a uma tentativa de aborto e exigiria que os funcionários relatassem as violações às autoridades.

A medida também permitiria que a mulher em quem o aborto foi feito processasse um profissional de saúde que violasse essa lei.

FONTE: ACI Digital

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Ivaldo Lima

Graduado em Sistema para Internet e Comunicação Social, Radialista com especialização em Marketing Digital!
Graduando em Teologia Católica.
Pós-Graduação em Doutrina Social da Igreja e Ordem Social!