Sim, 05 de agosto de 2024, foi o dia em que cada partido calçou seu par de sapato, fazendo alianças ou não, caindo no jogo da corrida municipal brasileira, que acontecerá no próximo dia 6 de outubro, nos mais de cinco mil municípios de nossa Federação. Na Paraíba, o grande puxador de votos, sem dúvidas, será o governador João Azevedo, a sua atual e excelente administração estadual, traz credenciais para que o avalie o carro chefe dessa empreitada.
Quem for apoiado por João, já sai com 35% a 40% de fôlego para chegar vitorioso na reta final. João está montado sobre uma colcha de retalho de partidos políticos de todas as vertentes, sei que o mesmo está fazendo das tripas coração. Inteligência e quebra de braço, sei que não lhe falta.
As alianças feitas por João Azevedo, em João Pessoa e área metropolitana, são robustas, sem contar o interior. Campina Grande, é e sempre foi, o grande entrave. Ali, tem três famílias tradicionais que comandam o tabuleiro da política na “Rainha da Borborema”, no entanto, João semeou boa semente administrativa naquela terra e espera recolher bons frutos. A luta infantil para conseguir o apoio de Romero Rodrigues (atual deputado federal dos Cunha Lima e ex-prefeito daquela cidade por dois mandatos), foi constante pela oposição.
Em outro artigo, eu já havia dito que essa tentativa, era malhar em ferro frio, ou seja, a de esperar por essa dissidência em meio a família “Cunha Lima”. Lá, quem ainda tem a última palavra chama-se Cássio Cunha Lima. Vi o atual presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba bradar por esse troféu, até na convenção do seu partido ele fez menção da oscilação de Romero, em outras palavras: o Presidente do Legislativo Estadual, estava a expressar que se sentiria mais seguro do sucesso de seu grupo se Romero Rodrigues, tivesse optado por estar a seu lado (infantilidade).
Teve até um portal “polêmico”, que gastou meses apostando na baboseira de que Romero no último momento viesse para oposição. Na verdade, esse portal polêmico através de seu diretor, já estava por encher e explodir o saco com essa baboseira. As eleições municipais em Campina Grande, vão ser esse ano mais acirradas, no entanto, a Romero optar por permanecer no ninho Cunha Lima, torna-a quase resolvida.
São Paulo: essa sim, é a eleição coqueluche do momento.
O atual Prefeito, Ricardo Nunes, com a máquina e o maior conglomerado de partidos o apoiando, tem tudo para chegar como cabeça para um segundo turno. Pablo Marçal, o fenômeno do momento, tenta desbancar Guilherme Boulos para encostar no Nunes. Marçal, tem tudo para alcançar essa façanha. O mesmo está dando golpes certeiros em Boulos, indo às favelas, não para tocar fogo com a ideia de esquerda de invasões e sim, de construção e uma nova visão de dias com promissores horizontes.
O menino prodígio, “Marçal” tem tudo para revolucionar essa eleição paulistana. Não conseguiu fazer alianças, o que dificulta em muito o seu caminhar, porém, palavreado e bom papo, isso com certeza, o menino tem.
Obs: Nilvan Ferreira, vai a todo vapor em direção à cadeira da Prefeitura de Santa Rita (PB). A adesão do PSB, do governador João Azevedo, terminou de alavancar a sua ascendência. O PL, na pessoa do Jair Bolsonaro, não aceita mescla com a esquerda e saiu fora da coligação no Nilvan Ferreira. Nilvan deve ficar onde está, apertar a mão do PL, agradecê-lo e deixar que o mesmo siga seu caminho. Nilvan, não pode e nem deve ceder nesse momento a caprichos do PL Nacional. Nilvan, até esse momento está com a faca e o queijo sobre a mesa, tomar qualquer outra atitude a essa altura, seria suicídio político. É só dar um toque no ombro do Bolsonaro e dizer: lá em São Paulo, você está coligado com MDB, PSD e outros mais que estão ligados com o projeto do PT. No entanto, o melhor para Nilvan nesse momento, é manter o silêncio e agarrar-se a João Azevedo.
Elcio Nunes
Cidadão Brasileiro
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