21 de fev de 2025 às 14:12
O bispo de Toledo, Ohio, dom Daniel Thomas, presidente do comitê pró-vida da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, e o bispo de Winona-Rochester, Minnesota, dom Robert Barron, presidente do comitê para leigos, casamento, vida familiar e juventude da conferência criticaram o decreto do presidente americano, Donald Trump, que expande o acesso à fertilização in vitro (FIV).
Uma declaração conjunta dos dois bispos, emitida pela USCCB, sigla em inglês da conferência episcopal dos EUA, criticou o decreto do presidente e defendeu opções mais humanas para a infertilidade.
“Como pastores, vemos o sofrimento de tantos casais que sofrem de infertilidade e sabemos que seu profundo desejo de ter filhos é bom e admirável”, diz a declaração. “No entanto, a pressão do governo pela fertilização in vitro, que acaba com inúmeras vidas humanas e trata as pessoas como objetos, não pode ser a resposta”.
O decreto exige que os assessores da Casa Branca apresentem recomendações de políticas para proteger o acesso à fertilização in vitro e reduzir os custos.
“A indústria da fertilização in vitro trata os seres humanos como produtos e congela ou mata milhões de crianças que não são selecionadas para transferência para um útero ou não sobrevivem”, disse a conferência episcopal. “O decreto de terça-feira promovendo a fertilização in vitro é, portanto, fatalmente falho e lamentavelmente conflita com as promissoras ações pró-vida do governo no mês passado”, disse a USCCB.
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“Cada pessoa humana é um dom precioso com dignidade e valor infinitos”, independentemente de como foi concebida diz a declaração da USCCB.
“Pessoas nascidas como resultado de fertilização in vitro não têm menos dignidade do que qualquer outra pessoa. É nossa responsabilidade moral defender a dignidade de seus irmãos e irmãs que nunca têm a chance de nascer”.
A USCCB enfatizou que o foco deveria estar na resolução de problemas de infertilidade, em vez de promover a fertilização in vitro.
“Pelo bem dos casais que tentam trazer uma nova vida preciosa ao mundo, estamos ansiosos para trabalhar com o governo para expandir o apoio à medicina reprodutiva restauradora que pode ajudar a tratar eticamente as causas da infertilidade frequentemente esquecidas”.
“No entanto, nos oporemos com força a qualquer política que expanda a destruição de vidas humanas ou force outros a subsidiar o custo”, concluiu a declaração.
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