Câmara dos Deputado aprova incluir frei Orlando, capelão da FEB, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

Câmara dos Deputado aprova incluir frei Orlando, capelão da FEB, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria

Frei Orlando, patrono do Serviço de Assistência Religiosa do Exército, teve sua inclusão no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria aprovada ontem (12), pela Câmara dos Deputados. Agora, a proposta será enviada ao Senado.

Antônio Álvares da Silva, nome secular de frei Orlando, nasceu no dia 13 de fevereiro de 1913, em Morada Nova (MG). Órfão, com apenas um ano de idade, foi criado por uma família católica.

Sua vocação sacerdotal surgiu aos dez anos de idade, ao conhecer três padres franciscanos holandeses. Em 5 de janeiro de 1925, ingressou no Colégio Seráfico de Divinópolis para fazer seus estudos no seminário menor. Depois foi para a Holanda terminar seus estudos e em 17 de fevereiro de 1931 ingressou na Ordem dos Frades Menores (OFM). Em 24 de outubro de 1937, foi ordenado padre aos 24 anos, no santuário santo Antônio, em Divinópolis (MG) e foi designado para São João del Rei (MG), onde lecionou português, geografia e história geral no colégio Santo Antônio, que era dirigido pela OFM.

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Ele também era missionário da caridade e criou a “Sopa dos Pobres”, uma obra de assistência social que recebeu a ajuda voluntária de muitos integrantes do 11º Regimento de Infantaria (11º RI). Depois soube que o 11º RI iria para a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e que o então comandante do regimento, coronel Delmiro Pereira de Andrade, tinha pedido um religioso para ser capelão militar ao Comissariado dos Franciscanos em São João del Rei. Ao saber disto, frei Orlando apresentou-se voluntariamente para integrar a Força Expedicionária Brasileira (FEB) à Itália. Seu primeiro serviço no Teatro de Operação na 2ª Guerra Mundial foi celebrar uma missa na catedral de Pisa para os pracinhas brasileiros.

Em 13 de julho de 1944, foi nomeado capelão militar, investido no posto de primeiro-tenente, e incluído no estado efetivo do 11º Regimento de Infantaria – “Regimento Tiradentes” (11º RI). Em 27 de janeiro de 1945, foi investido no posto de capitão honorário, a exemplo dos capelães do Exército americano. Frei Orlando foi morto aos 32 anos por um tiro acidental de um membro da Resistência italiana ao nazifascismo, em 20 de fevereiro de 1945, às vésperas da conquista de Monte Castelo.

Em 1946, o governo brasileiro instituiu frei Orlando como patrono do serviço de assistência religiosa do Exército.

FONTE: ACI Digital

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Ivaldo Lima

Graduado em Sistema para Internet e Comunicação Social, Radialista com especialização em Marketing Digital!
Graduando em Teologia Católica.
Pós-Graduação em Doutrina Social da Igreja e Ordem Social!