O médico afirmou se incomodar com o uso impróprio de sua imagem, sobretudo porque as vítimas desses “falsários” são pessoas de baixa renda. “É claro que me incomoda, mas o que me dói é quando vejo gente humilde que me para na rua e diz: ‘doutor, comprei aquele seu remédio para o diabetes‘… Essa é uma pessoa que tirou esse dinheiro do pouco que tem e esses falsários ficam impunes. Isso que virou essas redes sociais, lugar de trapaças, enganar os outros, inclusive com um assunto como esses, de saúde”.
Varella reflete a morte: ‘Acho que não tenho medo de morrer’
O médico disse que a doença, em certo ponto, “prepara” o enfermo para a própria morte. “Todo mundo quer viver, tem força para viver, o problema é que a doença muitas vezes vai minando essas forças, e quando você tem uma morte que se segue de uma doença, ela te prepara para esse momento. Uma doença grave que evolui, lhe deixa enfraquecido, chega um ponto que você simplesmente perde as forças, você para de reagir, por isso a gente não tem que ter medo da morte”.
Ele refletiu, ainda, sobre a morte provocada por um ato violento e aquela causada por uma enfermidade. “Se for uma morte violenta, por tiro, por exemplo, ela é rápida. Mas se for uma morte que vier devagar, for uma doença, a doença vai te preparar, você vai aceitando queira ou não queira porque vai impondo o ritmo que é a evolução natural da doença, da morte”.
A gente tem que entender que a única certeza que temos é que a morte vai acontecer, então não temos que ter medo dela. Eu acho que não tenho medo de morrer.
Deixe um comentário