Drops da semana: A saga de Vitor Hugo – Uma coletânea de controvérsias

Drops da semana: A saga de Vitor Hugo – Uma coletânea de controvérsias

Xeque-Mate no tabuleiro de Cabedelo (2018)
A trajetória de Vitor Hugo começou com um xeque-mate histórico. Depois de toda aquela manobra na Câmara, ele assumiu o comando da cidade após a prisão do então prefeito Leto Viana, acusado de liderar um esquema milionário de corrupção. Vitor chegou ao poder como a “solução”, mas parece que o jogo só se tornou ainda mais nebuloso.

Operação Calvário: Nem a Comissão de Licitação escapou (2021)
Já como prefeito, Vitor viu dois de seus auxiliares – o presidente da Comissão de Licitação e o secretário adjunto de Finanças – serem presos durante a Operação Calvário, que investigava a compra de material didático com propinas. Embora o prefeito não tenha sido diretamente implicado, a lama respingou em sua gestão, que parecia cada vez mais próxima da mancha da corrupção.

Patrimônio “milagroso” (2022)
Em um salto digno de contos de fadas, Vitor Hugo declarou em 2016 que não possuía patrimônio algum. Seis anos depois, como num passe de mágica, seu patrimônio superava a casa dos R$ 5 milhões. Coincidência ou milagre financeiro? O vereador Jr. Paulo não achou graça e levou a denúncia ao Ministério Público.

O aumento que virou prejuízo (2023)
Em outubro do ano passado, Vitor decidiu elevar seu salário de R$ 19 mil para R$ 24 mil. Mas a festa acabou rápido: a Justiça suspendeu o aumento, obrigou a devolução dos valores e ainda estipulou multa em caso de descumprimento. No xadrez das decisões judiciais, ele foi “rei” apenas por um breve instante.

Em Passant e a tríplice visita da polícia (2024)
Como se não bastasse o Xeque-Mate e a Operação Calvário, a Operação Em Passant trouxe a terceira visita da polícia à gestão de Vitor Hugo, desta vez por suspeitas envolvendo cargos indicados por vereadores e ligações com o tráfico. O prefeito, como sempre, culpou aliados e adversários políticos.

Uma trajetória em declive
De milagres patrimoniais a escândalos e frases infelizes, a carreira política de Vitor Hugo é como um jogo de dominó em queda. Para quem começou no tabuleiro de Cabedelo com promessas de mudança, ele parece ter abraçado o papel de protagonista de uma saga que mistura escândalos com uma lamentável falta de decoro.

Confraternizações…
A informação que circula pela cidade é que, devido às medidas cautelares que o prefeito está cumprindo, seus auxiliares excessivamente dedicados à arte da adulação (para evitar chamá-los de “babões” ou “puxa-sacos”) reprogramaram suas confraternizações para o período da manhã ou tarde. Aos bajuladores, fica o lembrete: atentem ao horário, pois Vitor Hugo tem que cumprir o recolhimento domiciliar noturno. Isso significa que o prefeito deve permanecer em sua residência entre as 22h e as 6h, sem poder sair sem autorização judicial.

“Sabadou”!
Era nítido o semblante constrangedor do prefeito ao apresentar seu “sextô” após a Operação Em Passant. Forçou a barra! No vídeo, a interpretação de Vitor estava digna de novela mexicana, com direito a Maria do Bairro e tudo.

Direito a pedir música…
Se a regra do Fantástico fosse aplicada à política, Vitor Hugo já teria garantido o direito de pedir música! Afinal, não é todo dia que uma gestão recebe a “visita ilustre” da polícia por três vezes. Qual música Vitor pediria???

Bom final de semana…
Espero que os ventos que estão soprando em Cabedelo tragam mais novidades. Vamos aguardar!

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Ivaldo Lima

Graduado em Sistema para Internet e Comunicação Social, Radialista com especialização em Marketing Digital!
Graduando em Teologia Católica.
Pós-Graduação em Doutrina Social da Igreja e Ordem Social!