18 de ago de 2024 às 01:00
Hoje (18) é celebrada a festa de santa Helena, a mãe do imperador Constantino e conhecida por encontrar aquela que, segundo a tradição seria a Cruz na qual Jesus Cristo morreu, além de outras relíquias relacionadas ao Senhor.
Muitas dessas relíquias se encontram em países como Itália, Espanha e Alemanha. A seguir, apresentamos oito dados que talvez não conhecesse sobre a vida desta rainha que resgatou um grande patrimônio para a Igreja Católica.
1. Nasceu em uma família humilde
Flávia Júlia Helena Augusta nasceu por volta do ano 250, em Bitínia (no norte da Turquia e junto ao Mar Negro), no seio de uma família humilde.
Segundo a tradição, era muito bela e foi este o atributo que atraiu o famoso general romano Constâncio Cloro, quando a viu enquanto percorria a região.
2. Foi abandonada por seu esposo
Constâncio Cloro se apaixonou por Helena e se casou com ela. Aproximadamente no ano 270, tiveram um filho, ao qual chamaram Constantino.
Ambos tinham anos de casamento, quando o imperador Maximiliano ofereceu a Constâncio Cloro a oportunidade de ser nomeado seu mais próximo colaborador, mas com a condição de repudiar Helena e se casar com sua filha Flávia Maximiana Teodora.
Assim, motivado por sua ambição, Constâncio repudiou sua esposa. Helena sofreu por este abandono durante 14 anos, nos quais se converteu ao cristianismo.
3. Influenciou no fim da perseguição aos cristãos no Império Romano
Depois da morte de Constâncio Cloro, Constantino foi proclamado imperador de Roma pelo exército. Embora fosse pagão como seu pai, o jovem tinha sido instruído por sua amada mãe nos fundamentos do cristianismo.
Entretanto, converteu-se quando, mantes da batalha na região entre Saxa Rubra e Ponte Milvio, viu uma Cruz em seus sonhos com uma legenda que dizia: “Com este sinal vencerás”. No dia seguinte, o imperador levou uma Cruz ao combate e exclamou: “Confio no Cristo em quem minha mãe Helena crê”.
Após a vitória, Constantino decretou a livre profissão da religião católica. Assim, terminaram três séculos de sangrentas perseguições contra os cristãos.
4. Foi nomeada Augusta ou imperatriz
Constantino amava muito sua mãe e, por volta do ano 325, outorgou-lhe o título de Augusta ou imperatriz.
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Além disso, mandou fazer moedas com a imagem dela e lhe deu plenos poderes para utilizar o dinheiro do governo nas boas obras que quisesse.
5. Ficava entre os pobres
Santo Ambrósio narrou que, apesar de ostentar tão alta dignidade, santa Helena se vestia com simplicidade e ficava entre os pobres para ajuda-los. Também era conhecida por sua intensa vida de piedade.
6. Viajou para a Terra Santa para buscar as relíquias de Jesus
Com o apoio de seu filho Constantino, santa Helena viajou para a Terra Santa para buscar as relíquias relacionadas diretamente a Jesus Cristo.
São Crisóstomo e santo Ambrósio assinalaram que, depois de realizar muitas escavações em Jerusalém, foram encontradas três cruzes.
Como não se podia distinguir qual era a de Jesus, levaram até o Monte Calvário uma mulher agonizante e, ao tocá-la com duas das cruzes, ela piorou. Mas, ao tocá-la com a terceira cruz, a enferma se recuperou instantaneamente. Assim, santa Helena, o então bispo de Jerusalém, Macário, e milhares de fiéis levaram a cruz em procissão pelas ruas da cidade.
A imperatriz encontrou outras relíquias de Jesus: os cravos que perfuraram suas mãos e pés, o “Titulus Crucis”, uma parte da túnica que usou antes de ser crucificado, um fragmento da manjedoura onde Ele repousou e a Escada Santa.
Também recuperou as relíquias dos reis magos e descobriu o sepulcro onde Jesus Cristo foi enterrado.
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Na Terra Santa, mandou construir três templos: um no Calvário, outro no Horto das Oliveiras e o terceiro em Belém.
7. Colocou um cravo de Jesus no capacete de Constantino
Diz a tradição que, para proteger seu filho Constantino nas batalhas, santa Helena colocou um dos cravos de Jesus em seu capacete e outro em seu cavalo.
8. Seu sarcófago está nos Museus Vaticanos
Santa Helena faleceu entre os anos 330 e 335. Foi enterrada nos arredores de Roma e seu sarcófago foi transferido em 1777 para o Vaticano e restaurado.
O sarcófago tem gravadas cenas de batalhas dos romanos contra os bárbaros e um par de leões. Pode ser visitado no Museu Pio Clementino, dentro dos Museus Vaticanos.
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